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A saudosa professora Paula Sande, da Cunha Rivara, em Arraiolos, lembrara-nos em tempo o quanto Camões, o grande Camões!, acreditava em prémios: que com eles surgiriam heróis nacionais e poetas que os celebrassem em verso... Nesta vida temos que ser reconhecidos pelo nosso valor e esforço. Termina quase assim a sua epopeia (estrofe 145 do Canto X):
Nô mais, Musa, nô mais, que a Lira tenho Destemperada e a voz enrouquecida, E não do canto, mas de ver que venho Cantar a gente surda e endurecida. O favor com que mais se acende o engenho Não no dá a pátria, não, que está metida No gosto da cobiça e na rudeza Düa austera, apagada e vil tristeza.
Como nós acreditamos em prémios, queremos premiar o teu esforço e dedicação. |
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